segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Viagem no Tempo



Publicamos um conjunto de textos elaborados por alunos da Turma A do 6.º Ano, em dezembro de 2020, no âmbito do projeto Viagem no Tempo, a partir da proposta:

Imagina que eras um estrangeiro acabado de chegar a Lisboa, no ano de 1520. Com base no que aprendeste, conta o que observas, o que te causa espanto e o que pretendias fazer em Lisboa.


Eu cheguei a Lisboa no ano de 1520.

Cheguei e vi muito comércio. A rua estava mesmo, mesmo cheia de produtos. Eu logo pensei:

- Vou comprar alguma coisa… Espera… Como, se eu não sei como se compra?

Daí fui ter com um homem que estava parado na rua e perguntei-lhe:

- Como se compra aqui?

Ao que ele respondeu:

- Trocando produto por produto.

Eu agradeci educadamente e fiz várias compras até ao dia em que viajei para outro lugar.

            Iara Oliveira


*******

Eu tinha acabado de chegar a Lisboa.

Era fantástico! Uma grande ebulição!

Havia escravos em grande quantidade a trabalhar. E as pessoas ricas andavam a cavalo. Uau!

Mas também havia pessoas à procura de trabalho e a maioria não encontrava. Isto era muito triste.

Apesar de tudo, Lisboa foi uma cidade fantástica. Adorei!

Ibrahim Almannaa


*******

Eu tinha acabado de chegar a Lisboa, o coração comercial da Europa. E só via lojas e lojas de produtos de diferentes países.

Uma coisa que eu achei engraçada foi um senhor que vendia sal e, mais nada. Pobre senhor, ninguém queria comprar o seu sal. Por isso eu fui ter com ele e comprei dois frasquinhos cheios de sal. O senhor virou-se para mim e disse:

- Obrigado, meu jovem! Que Deus te abençoe!

Eu pretendia comprar uma casa e viver para sempre em Lisboa. Então, olhei e vi que em cima da loja do senhor do sal havia uma casa à venda. Decidi comprá-la.

Na loja do lado havia carne, arroz e tachos. Então fui para casa e provei o sal. - Que delícia! – exclamei – Este sal é mesmo bom!

Eu convidei o senhor para comer comigo e ele disse:

- Obrigado pelo convite. O meu nome é Daniel e estou à procura de uma casa para viver. Se souber de alguma que eu possa comprar?

- Sim! – exclamei eu – pode viver comigo, se quiser, claro!

O Daniel aceitou e tenho que dizer que ele é o melhor amigo de sempre. Mostrou-me toda a Lisboa. E eu pensei:

- Adoro a minha vida!!!

Miguel Viela


*******

Estava lá eu, acabado de chegar a Lisboa e deparei-me com uma rua cheia de comércio. Era a rua Nova dos Mercadores.

Em Lisboa, eu esperava obter dinheiro com o comércio e também comprar produtos. Logo na primeira loja a que fui, queria comprar sedas vindas da China. Fiquei espantado com tudo o que vi naquela loja.

A segunda loja a que fui estava cheia de panos da Flandres. Quando saí da loja, a rua estava quase cheia com pessoas que queriam comprar produtos.

             Rafael Cruz


*******

Salve! Eu sou um estrangeiro e acabei de chegar a um local chamado Lisboa.

Ouvi dizer que em Lisboa existe uma rua chamada Rua Nova dos Mercadores e um edifício chamado Casa da Índia.

Estou muito ansioso para ver isso tudo mas, infelizmente, já está de noite.

Amanheceu e já acordei, pronto para ir ver aquelas coisas bonitas.

Acabei de chegar à Rua Nova dos Mercadores. Tem muita gente aqui, tanta gente que nem dá para ver direito o que têm para vender. Nesta rua troquei alguns produtos.

Acabei agora de chegar à Casa da Índia.

Depois de ter visto tantas coisas lindas e surpreendentes já posso ir para casa.

Renata Remelgado


*******

Eu cheguei a Lisboa, no ano de 1570.

Quando cheguei, foi um espanto. Havia tantas casas e tantas lojas variadas de muitos países…

Os mercadores eram muito simpáticos, embora não se percebesse o que eles diziam.

Observei que muitas pessoas têm escravos a trabalhar para elas, enquanto elas descansam.

Eu sou um comerciante japonês que veio para cá vender pedras preciosas e várias joias feitas das mesmas. Com isto eu vou ficar rico!

O negócio está a correr bem e acho que vou ficar muito tempo!

Rodrigo Rajão


 *******

Eu, ainda me lembro do dia em que desembarquei em Lisboa, no ano de 1520. Foi como mudar de mundo. Era uma cidade perfeita, cheia de luzes.

Quando ia ver uma loja, até me assustei. Os artefactos eram lindos mas caros. Eu, que ia comprar algumas porcelanas vindas da China, arrependi-me.

Quando cheguei à rua Nova dos Mercadores, só via nobres montados em cavalos brancos. O que eles vestiam dava para comprar uma casa.

Adorei estar em Lisboa. Algum tempo depois consegui ter uma casa e uma família, precisamente em Lisboa.

Rodrigo Ribeiro