Publicamos um conjunto de textos elaborados por alunos da Turma A do 6.º Ano, em dezembro de 2020, no âmbito do projeto Viagem no Tempo, a partir
da proposta:
Imagina que eras um estrangeiro acabado de chegar a Lisboa, no ano de
1520. Com base no que aprendeste, conta o que observas, o que te causa espanto
e o que pretendias fazer em Lisboa.
Eu cheguei a Lisboa no ano de 1520.
Cheguei e vi muito comércio. A
rua estava mesmo, mesmo cheia de produtos. Eu logo pensei:
- Vou comprar alguma coisa…
Espera… Como, se eu não sei como se compra?
Daí fui ter com um homem que
estava parado na rua e perguntei-lhe:
- Como se compra aqui?
Ao que ele respondeu:
- Trocando produto por produto.
Eu agradeci educadamente e fiz várias compras até ao dia em que viajei para outro lugar.
Iara Oliveira
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Eu tinha acabado de chegar a Lisboa.
Era fantástico! Uma grande ebulição!
Havia escravos em grande quantidade a trabalhar. E as pessoas
ricas andavam a cavalo. Uau!
Mas também havia pessoas à procura de trabalho e a maioria
não encontrava. Isto era muito triste.
Apesar de tudo, Lisboa foi uma cidade fantástica. Adorei!
Ibrahim Almannaa
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Eu tinha acabado de chegar a
Lisboa, o coração comercial da Europa. E só via lojas e lojas de produtos de
diferentes países.
Uma coisa que eu achei engraçada
foi um senhor que vendia sal e, mais nada. Pobre senhor, ninguém queria comprar
o seu sal. Por isso eu fui ter com ele e comprei dois frasquinhos cheios de
sal. O senhor virou-se para mim e disse:
- Obrigado, meu jovem! Que Deus
te abençoe!
Eu pretendia comprar uma casa e
viver para sempre em Lisboa. Então, olhei e vi que em cima da loja do senhor do
sal havia uma casa à venda. Decidi comprá-la.
Na loja do lado havia carne,
arroz e tachos. Então fui para casa e provei o sal. - Que delícia! – exclamei –
Este sal é mesmo bom!
Eu convidei o senhor para comer
comigo e ele disse:
- Obrigado pelo convite. O meu
nome é Daniel e estou à procura de uma casa para viver. Se souber de alguma que
eu possa comprar?
- Sim! – exclamei eu – pode viver
comigo, se quiser, claro!
O Daniel aceitou e tenho que
dizer que ele é o melhor amigo de sempre. Mostrou-me toda a Lisboa. E eu
pensei:
- Adoro a minha vida!!!
Miguel Viela
Estava lá eu, acabado de chegar a
Lisboa e deparei-me com uma rua cheia de comércio. Era a rua Nova dos
Mercadores.
Em Lisboa, eu esperava obter
dinheiro com o comércio e também comprar produtos. Logo na primeira loja a que
fui, queria comprar sedas vindas da China. Fiquei espantado com tudo o que vi
naquela loja.
A segunda loja a que fui estava
cheia de panos da Flandres. Quando saí da loja, a rua estava quase cheia com
pessoas que queriam comprar produtos.
Rafael Cruz
Salve! Eu sou um estrangeiro e
acabei de chegar a um local chamado Lisboa.
Ouvi dizer que em Lisboa existe
uma rua chamada Rua Nova dos Mercadores e um edifício chamado Casa da Índia.
Estou muito ansioso para ver isso
tudo mas, infelizmente, já está de noite.
Amanheceu e já acordei, pronto
para ir ver aquelas coisas bonitas.
Acabei de chegar à Rua Nova dos
Mercadores. Tem muita gente aqui, tanta gente que nem dá para ver direito o que
têm para vender. Nesta rua troquei alguns produtos.
Acabei agora de chegar à Casa da
Índia.
Depois de ter visto tantas coisas
lindas e surpreendentes já posso ir para casa.
Renata Remelgado
Eu cheguei a Lisboa, no ano de
1570.
Quando cheguei, foi um espanto.
Havia tantas casas e tantas lojas variadas de muitos países…
Os mercadores eram muito
simpáticos, embora não se percebesse o que eles diziam.
Observei que muitas pessoas têm
escravos a trabalhar para elas, enquanto elas descansam.
Eu sou um comerciante japonês que
veio para cá vender pedras preciosas e várias joias feitas das mesmas. Com isto
eu vou ficar rico!
O negócio está a correr bem e
acho que vou ficar muito tempo!
Rodrigo Rajão
Eu, ainda me lembro do dia em que desembarquei em Lisboa,
no ano de 1520. Foi como mudar de mundo. Era uma cidade perfeita, cheia de
luzes.
Quando ia ver uma loja, até me assustei. Os artefactos eram
lindos mas caros. Eu, que ia comprar algumas porcelanas vindas da China,
arrependi-me.
Quando cheguei à rua Nova dos Mercadores, só via nobres
montados em cavalos brancos. O que eles vestiam dava para comprar uma casa.
Adorei estar em Lisboa. Algum tempo depois consegui ter uma
casa e uma família, precisamente em Lisboa.
Rodrigo Ribeiro