Em todo o mundo, celebra-se hoje o Dia Mundial da Poesia, com a feliz coincidência de se celebrar também o Dia Mundial da Floresta. Uma data significativa, tanto mais que se assinala igualmente o começo da Primavera.
Na Escola E. B. 2, 3 do Viso, a arte poética e as árvores estão no centro das atenções, com os alunos a participar activamente no desabrochar de uma “árvore poética”, cujas raízes começam na nossa Biblioteca, estendendo-se de seguida ao longo do corredor. Cada folha guarda um poema ou uma frase temática a propósito da natureza (e da importância das árvores, em particular), naquele que é já um momento de considerável envergadura, com dezenas de pequenos grandes textos publicados.
Simultaneamente, estão a ser oferecidos a todos os alunos do 2º e 3º ciclos marcadores de livros, com poemas conhecidos de João Pedro Mésseder (a partir de «Segredos e Brinquedos») e de Matilde Rosa Araújo (de «O Guardador de Árvores» e «Fadas Verdes»). Aquando da sua distribuição, os alunos são convidados a ler o seu poema, partilhando-se deste modo os diversos textos seleccionados.
No espaço da Biblioteca está igualmente patente uma exposição com livros de poesia, e um biombo com poemas de alunos, a partir dos motes garrettianos «A brisa voga no prado» (poema «Voz e Aroma»), «A rosa/ é formosa/ bem sei» poema (poema «Rosa e Lírio») e «Quem disse à estrela o caminho/ Que ela há-de seguir no céu?» (poema «Destino») e «Para todos tens carinhos/ A ninguém mostras rigor» (poema «Rosa sem Espinhos»).
Recorde-se que os poemas dos alunos surgiram nas sessões dos programas «Encontros com Livros» e «Hora do Conto», tendo por base os poemas referidos de «Folhas Caídas». No biombo foi ainda incluído um poema do professor João Ricardo Lopes («em breve a primavera»).
“Com estas actividades pretendemos sensibilizar a nossa comunidade escolar para a leitura e escrita de poesia, chamando em especial a atenção para as obras poéticas existentes na nossa Biblioteca. Queremos que os alunos leiam mais poesia, ainda para mais associando-a à natureza.
Há centenas de escritores para quem a natureza foi sempre uma inspiração, o que aliás ainda continua a verificar-se, tal como o provam os próprios alunos. Facilmente, eles escrevem sobre a natureza; é uma temática que lhe és muito cara. Por outro lado, quisemos com os marcador de livros recriar a simbologia da leitura.
O objectivo principal de tudo quanto fizemos hoje é mesmo sensibilizar para a poesia, independentemente do gosto de cada um e da abordagem de cada poeta!”, disse-nos a professora Emília Pinho.
Entretanto, nas aulas de Língua Portuguesa, o Dia Mundial da Poesia e da Floresta não passou despercebido. Em muitas salas, as “matérias” foram interrompidas para dar lugar à leitura de poemas, naquele que para muitos constituiu uma verdadeira homenagem à arte dos nossos autores.
