O livro que eu escolhi para ler no projecto «O Meu Livro de cabeceira» foi «Crianças de Hoje» de Meg Blackburn Losey. Este livro fala de “crianças índigo”, crianças cristal, crianças das estrelas, anjos na terra e crianças de transição. Trata-se duma história com um certo mistério, curiosidade e principalmente espiritualismo.
Estas crianças começaram a surgir em maior quantidade na década de 80 e são crianças sobredotadas e que possuem dons específicos.
No início do livro, dão-se as principais explicações para o surgimento destes dons e, segundo a autora, elas devem-se a alterações no ADN, o que me permite entender que a autora está a diferençiar de alguma forma as crianças, a mostrar porque são “diferentes” das outras. Percebi que uma criança diferente pode ter dons e ser inteligente, ter até uma intuição mais elevada que algumas crianças “normais’’.
Tudo tem uma explicação e, no entanto, estas crianças são alvo de muitos mal entendidos médicos por não se conseguirem concentrar por exemplo na escola: o que aprendem na escola é superficial em relação a todos os seus conhecimentos. Percebi na leitura desta obra que estas crianças podem ser diagnosticadas como tendo défice de atenção, de hiperactividade e, em alguns casos até, autismo. Elas não são compreendidas, mas a meu ver são a chave para o futuro e o que principalmente me chama muito a atenção é que elas dizem que vão salvar o mundo… Acho isso fantástico!
Esta obra serve também para alterar a visão da sociedade sobre os outros, e ao mesmo tempo, permite uma maior atenção sobre a nova geração de crianças.
Porquê esta minha escolha?
O livro é muito atraente, não só pelo título e pela linguagem usada, como também porque é sempre bom saber o que as pessoas pensam da nova geração. Acho que pensar nos mais novos é uma boa solução para o mundo. Além disso, eu gosto de desafios e ler este livro foi um desafio muito grande!
Marta Cardoso (nº 14, 9º C)
