
Foto
Harpa Dionisíaca
(excerto)
Hoje o meu silêncio tem o gosto do trigo e das amoras,
das nuvens e das lâmpadas que se fundem.
Nos oceanos de luz, o abraço do céu acende-se
e, na sombra das trepadeiras vermelhas,
a vida fervilha, num cântico, numa onda marinha,
onde o mar rescende, transcendente e completo,
prenunciando as fábulas, as ilhas verdes,
os universos claros, segredados,
na transparência dos enigmas.
Maria do Sameiro Barroso, Amantes da Neblina (Labirinto, 2007)
Harpa Dionisíaca
(excerto)
Hoje o meu silêncio tem o gosto do trigo e das amoras,
das nuvens e das lâmpadas que se fundem.
Nos oceanos de luz, o abraço do céu acende-se
e, na sombra das trepadeiras vermelhas,
a vida fervilha, num cântico, numa onda marinha,
onde o mar rescende, transcendente e completo,
prenunciando as fábulas, as ilhas verdes,
os universos claros, segredados,
na transparência dos enigmas.
Maria do Sameiro Barroso, Amantes da Neblina (Labirinto, 2007)