Foto: Equipa da Biblioteca
uma árvore para ti
há uma árvore atravessada na memória
um pedaço de tempo calcorreando o vazio
da noite, um sopro, uma saudade
uma árvore balançando os ramos negros
para ti, um poema entrançado nos lábios
— quem o escutasse — uma noite fria
despenhando-se na calçada, um sopro
que é uma saudade, um arrepio, um
rasgo de dor e de luz — quem o soubesse —
uma árvore baloiçando para ti como criança
e tão bela e tão triste e tão desnuda
agora mesmo na memória atravessada —
mesmo agora, meu amor, nos lábios ainda
Professor João Ricardo Lopes (E. B. 2, 3 do Viso)
há uma árvore atravessada na memória
um pedaço de tempo calcorreando o vazio
da noite, um sopro, uma saudade
uma árvore balançando os ramos negros
para ti, um poema entrançado nos lábios
— quem o escutasse — uma noite fria
despenhando-se na calçada, um sopro
que é uma saudade, um arrepio, um
rasgo de dor e de luz — quem o soubesse —
uma árvore baloiçando para ti como criança
e tão bela e tão triste e tão desnuda
agora mesmo na memória atravessada —
mesmo agora, meu amor, nos lábios ainda
Professor João Ricardo Lopes (E. B. 2, 3 do Viso)