segunda-feira, 21 de junho de 2021

PRIMAVERA DOS POETAS

Após quarenta e sete dias de publicações diárias de poemas escritos essencialmente por alunos, desde o 5.º ao 9.º Ano, mas também por professoras, assistentes operacionais, assistentes técnicas e ainda uma encarregada de educação, chega ao fim a Primavera dos Poetas, no dia combinado, precisamente quando a primavera dá lugar ao verão.

Nesta despedida deixamos três poemas muito diferentes, mas que têm em comum o facto de aludirem ao verão e, inevitavelmente, às tão desejadas e merecidas férias. Os seus autores são, respetivamente, Ana Paula Alves, Miguel Viela, do 6.º A e  Gabriel Ferreira, do 7.º B.


Poema do Verão

 

Quando a brisa suave, engalanada em festa

nos invade a casa,

quando o luar rendilha a noite

de ternos sonhos,  

quando as névoas da manhã

espalham o cheiro a mar e a viagem,

quando os frutos se abrem

em perfumes que endoidecem,

quando o canto dos grilos

sulca os veios da terra,

quando os dedos dourados do Sol

nos afagam o coração,

quando o verde das árvores

se impregna de viva luz

e a sua sombra apetece,

é porque chegou o verão!

 

Ana Paula Alves (professora bibliotecária)



Poema Verão

 

Chega o verão

Temos as férias grandes

Muita alegria e animação

 

O verão é incrível

O tempo é quente

E a praia tem muita gente

 

Os mosquitos aparecem

Picam-nos sem parar

Só os queria ver chorar

 

Miguel Viela, 6.ºA



É preciso

 

É preciso futebol!

É preciso os amigos!

 

É preciso ignorar palavras negativas,

como nojo, vómito e prisão,

pois essas palavras apenas

nos trazem solidão.

 

É preciso ter férias,

começar o verão e o calor

e ver o mar

e ondas a rebentar.

 

É preciso acabar com a depressão,

esquecer a solidão, a tristeza e a morte.

É preciso viver!

É preciso viver!

 

Gabriel Ferreira, 7.º B