segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

«O Meu Livro de Cabeceira»



O livro que eu escolhi para o projecto O MEU LIVRO DE CABECEIRA foi «A Odisseia: Aventuras de Ulisses, Herói da Grécia Antiga – adaptação em prosa do poema de Homero», da autoria de João de Barros, um livro já há muitos anos lidos e estudado pelos nossos jovens.

O livro conta-nos as aventuras de um grande navegador, Ulisses. Tudo começou quando ele partiu para a guerra de Tróia. Passaram-se vários anos e Ulisses ainda não tinha voltado. Começaram então a surgir homens que pretendiam casar com Penélope (rainha de Ítaca e mulher de Ulisses).

Então surge Atena, que aconselha o filho de Ulisses (Telémaco) a ir procurar o pai. Enquanto o faz, Hermes é enviado por Zeus a Ogígia para ordenar a Calipso que liberte Ulisses e é então que ele constrói uma jangada e parte.

Contudo, veio uma tempestade que o fez parar numa ilha chamada “Terra dos Feaces”, onde vai conhecer o rei da ilha, com quem conversa sobre as suas histórias. Ulisses começou por contar que ao voltar de Tróia, encalhou na terra dos ciclopes, encravou também na ilha da feiticeira Circe, que transformava os homens em animais, e também no Hades (que era o Reino dos Infernos), onde fala com seus companheiros de guerra e com sua mãe que morrera de tantas saudades.

Ulisses decide voltar à ilha de Circe e ela avisa-o das sereias, que enfeitiçam os homens. Prossegue viagem, mais uma vez, e aporta na ilha do Sol, onde os seus companheiros matam os animais sagrados e acabando castigados, morrendo todos no mar. Ulisses vai ter à ilha de Ogígia, onde permanece sete anos, até Calipso o deixar partir.

Dá-se, então, o regresso de Ulisses a ítaca. Primeiro, esconde os tesouros e vai a casa do porqueiro, onde ouve o porqueiro contar como chegou a ítaca e, disfarçado de mendigo, conta a sua história inventada. Telémaco, quando regressa, encontra-se com o pai na casa do porqueiro e Ulisses dá-se a conhecer ao filho e, juntos, combinam como enfrentar os pretendentes.Juntamente com Telémaco, com o porqueiro e com o boeiro mata todos os pretendentes!

Aconselho o meu livro aos meus colegas pois isto relata uma história antiga mas muito divertida. Isto é um pouco de cultura a acrescentar. Pois retrata as viagens e aventuras que a muitos anos se vivia. Uma forma engraçada de conheçer mitos e histórias antigas. Eu gostei deste livro pois eu gosto de mitologia e este livro chamou-me bastante atenção.

A linguagem utilizada é corrente, com vocabulário acessível e facilmente compreendido pelos leitores. Aqui fica um exemplo:

“E Calipso perante Ulisses que oferece a imortalidade so para ele ficar com ela. Ulisses recusa pois o seu grande amor e Penélope. «Compreendo o alcance do que dizes: falas a bom entendedor. Mas vai tu à frente; eu ficarei para trás, aqui neste sítio. Estou habituado a levar pancada e a apanhar com coisas em cima. O meu coração aguenta: pois já muito sofri no mar e na guerra. Que isto agora se junte ao que já aguentei. Um estômago cheio de fome é que nenhum homem pode esconder. Coisa terrível, que muitos males traz aos mortais. É por causa da fome que as naus de belos bancos são lançadas. No mar nunca vindimado, trazendo flagelos a pobres desgraçados.»”

Ricardo Cabral (nº 17, 9º C)