As sofridas amoras
As sofridas amoras
dos valados
os fogosos espinhos
que coroam os cardos
Saltam ao caminho
a sangrar-me a veia
do poema.
Luiza Neto Jorge, Poesia. 1960-1989, Assírio & Alvim
As sofridas amoras
dos valados
os fogosos espinhos
que coroam os cardos
Saltam ao caminho
a sangrar-me a veia
do poema.
Luiza Neto Jorge, Poesia. 1960-1989, Assírio & Alvim