segunda-feira, 24 de maio de 2010

«O Meu Livro de Cabeceira»



Eu escolhi o livro «Os filhos da Droga», um drama com 352 páginas, escrito por Christiane Vera Felscherinow.

Gostei dele, não só pelo facto de ser uma história verídica, mas também pelo facto de me ensinar e demonstrar que algumas crianças (adolescentes) são facilmente influenciadas tanto para umas coisas, como para outras, neste caso, influenciadas para a droga.

Christiane era uma menina de 8 anos, que saiu da aldeia com os pais e foi morar para a cidade. A partir daí, muda de amigos, o pai começa a tratá-la mal a ela, à irmã (mais nova) e a mãe. A jovem começa a ficar mal-educada e quando o seu pai se divorciou da mãe, esta arranjou um novo marido. Christiane começou a drogar-se, a discutir com o padrasto e a desleixar-se na escola. Começou também a sair à noite, em especial com adolescentes drogados.

Este livro pode não ser muito bom, como por exemplo como “O Mandarim”, mas serve muito bem para passar o tempo, pois verificamos com ele que a nossa vida por vezes não é fácil, mas que nós é que escolhemos os caminhos: Christiane escolheu o caminho mais fácil e mais perigoso!

Ainda não terminei de ler o livro, mas estou a adorar e, definitivamente, não vou seguir os passos dela. Neste bocadinho que li, reparei que a linguagem utilizada é fácil de ler e de ser interpretada, porque a autora usa palavras adequadas para pessoas da minha idade. Por exemplo:

“Perguntei a mim própria frequentemente como não percebi o que estava a acontecer com a Christiane. A resposta é fácil e, no entanto, só pude suportá-la depois de ter falado com outros pais a quem sucedia o mesmo com os filhos: simplesmente, não podia aceitar a ideia de que a minha filha fosse uma viciada em drogas. Tratei de me manter enganada enquanto me foi possível.”

Aprendi uma grande lição de vida e pressinto que o fim das pessoas que consomem este tipo de substâncias nunca será o melhor.

Aconselho toda a gente a lê-lo, pois para além de poderem vir a reconhecer o que as drogas fazem e as “vergonhas” que nos fazem passar, também vemos que o melhor é esquecer o que se passou e seguir a vida… E quanto mais difícil forem os caminhos, melhor vai ser a vida…

Catarina Marques (nº 9, 9ºA)