Foto: Prof. João Ricardo Lopes
Árvore(s)
Sinto-me uma árvore enraizada na terra…
Mas cresci, produzi, dei semente, semeei,
Renasci numa terra menos plana, menos nua…
Ouço dizer que é terra adulta e madura!
Nela as vozes das crianças nem sempre se ouvem.
É pena! São sempre elas as detentoras da verdade!
Há menos luz e menos tempo nesta terra dita adulta!
Queremos mais luz e mais tempo? Ouçamos as crianças!
As árvores ouvem sabiamente as crianças. Têm tempo para as ouvir!
Professora Dália Maio (Escola E. B. 2, 3 do Viso)
Árvore(s)
Sinto-me uma árvore enraizada na terra…
Mas cresci, produzi, dei semente, semeei,
Renasci numa terra menos plana, menos nua…
Ouço dizer que é terra adulta e madura!
Nela as vozes das crianças nem sempre se ouvem.
É pena! São sempre elas as detentoras da verdade!
Há menos luz e menos tempo nesta terra dita adulta!
Queremos mais luz e mais tempo? Ouçamos as crianças!
As árvores ouvem sabiamente as crianças. Têm tempo para as ouvir!
Professora Dália Maio (Escola E. B. 2, 3 do Viso)
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A minha figueira
A tua sombra sobrava
Para proteger do calor tórrido
Do Verão alentejano…
Eras doce, redonda, intensa,
Aos meus olhos de criança,
Eras uma paisagem imensa.
E eu fiz contigo uma eterna aliança…
Tu partiste…
No teu lugar uma pedra deixaste
Mas foi só para esconder a raiz
Que não levaste.
Sinto o teu cheiro, o teu aroma, a tua textura
Ouço-te naquelas tardes….
Que saudades!
Professora Dália Maio (Escola E. B. 2, 3 do Viso)