segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

«O meu livro de cabeceira»



O meu “livro de cabeceira” chama-se «Guarda da Praia» e foi escrito por Maria Teresa Maia Gonzalez, tem 143 páginas e foi editado em 1996. É um romance juvenil que há muito queria ler, porque tinha ouvido falar muito bem dele e queria ver se era tão bom como diziam!

O livro é muito bonito, pois mostra que os amigos se vêem pela qualidade e não pela idade. Fala-nos de uma escritora que foi para uma casa branca, à beira do mar, a fim de escrever o seu livro. Aí encontrou um rapaz mais novo e tornam-se os dois grandes amigos.

Eu adoro este livro, pois me faz dar valor à amizade. Também gostei dele porque nos retrata um rapaz que é louco pelo mar: eu também sou assim! Era capaz de passar os dias todos dentro de água, e esse facto chamou-me a atenção.

De todos os títulos da escritora Maria Teresa Maia Gonzalez, este é o meu livro favorito! Gostava também de referir o quanto adorei as cartas que estavam na concha. A que mais me atraiu foi:

“Querida Concha

No mar existem muitas conchas. Umas bonitas e boas, e outras más e feias.

Procurei as conchas boas mas não as encontrei. Estavam partidas ou riscadas. Cortavam. Até que um dia, a maré trouxe até mim uma concha, colorida e transparente. Essa concha abriu-se e eu sentei-me lá dentro para sempre.”

Achei muito bonita esta metáfora, a escritora baseia-se muito na vida real (neste livro e no livro «A Lua de Joana»). Os livros dela fazem-me ver para além das vidas boas.

Neste, em especial, fiquei a saber que na Antiguidade havia outro tipo de medicinas, à base de ervas, e que os antigos ainda hoje não gostam de ir ao médico; a avó do rapaz era um desses exemplos, não queria que o neto recebesse tratamento médico, nem mesmo uma vacina, isto apesar de gostar muito dele.

Por outro lado, há uma parte negativa no livro: é que o achei um bocado repetitivo nos diálogos e repete várias vezes a alcunha do rapaz, “Dunas”!

De uma maneira geral, adorei este livro: é como se fosse uma lição de vida em apenas 143 páginas! Aconselho toda a gente a lê-lo, pois podemos obter diferentes opiniões!

Catarina Marques (nº 8, 9º A)