O mês de janeiro foi fértil em imaginação e criatividade.
Subordinado ao tema "O mundo que nos rodeia", os alunos do 3.º Ciclo realizaram interessantes textos nos quais descreviam a paisagem imaginária que podiam observar através de uma janela, também imaginária, entreaberta e que se debruçava sobre um alegre casario, um rio azul e uma montanha misteriosa.
Aqui ficam alguns textos ilustrativos da criatividade dos nossos alunos.
Prof. Elisa Ascensão
O mundo que nos rodeia
Da minha janela, vejo uma linda e bela paisagem que até
parece uma passagem para um mundo perfeito. Quando a abro, sinto logo o bom
aroma das flores e ouço o canto dos pássaros.
Perto de mim, consigo observar o verde vivo das plantas,
algumas estão tão perto que até lhes consigo tocar. Vejo também o lampião que
ilumina a rua todas as noites. Reparo no sorriso na face dos meus vizinhos a irem
para o trabalho de manhã bem cedo. Este local é tão especial que dá vontade às
pessoas de irem trabalhar.
Lá no fundo vejo nuvens feitas de algodão doce, montanhas e
um rio que, no verão, é um grande ponto turístico. Toda a gente deseja
banhar-se nas suas belas e maravilhosas águas cristalinas.
A paisagem da minha janela faz-me sentir livre e tranquilo. É
tão boa que, para mim, observá-la até é um passatempo.
Gonçalo Monteiro, 7ºB
Todas as manhãs e todas as noites eu olho pela janela do meu
quarto e contemplo o que está do outro lado e sinto alegria, satisfação e um pouco
de curiosidade, curiosidade de saber o que se passa do lado de lá.
De manhã,
vê-se as montanhas, repletas de vegetação e animais, altas como os maiores
arranha-céus. Mais perto, consigo também ver os meus vizinhos na varanda a
regar as plantas, as ruas movimentadas e barulhentas cheias de pessoas, umas
com pressa e outras a caminhar calmamente enquanto fazem compras nas muitas
pequenas lojas que estão abertas já há muito tempo. Mais tarde, à hora do
almoço, fica tudo mais calmo e dá logo para sentir o cheiro dos belos pratos
preparados pelas famílias que sabem todas muito bem cozinhar.
Quando o Sol cai e a Lua se mostra, vou fechar a janela para ir dormir e dou mais uma olhadela. Não há ninguém na rua e as lojas estão fechadas, o único cheiro que sinto é o das plantas, apenas oiço os pássaros e os morcegos, a voar à procura de algo para comer e as montanhas desaparecem, como se nunca tivessem lá estado.
Afonso Bento, 8ºB
Da minha janela, vejo uma paisagem que me traz calma, tranquilidade,
sossego…
Vejo um candeeiro, flores e plantas verdejantes nas varandas das lindas
casas e muitas mais coisas…Vamos começar por falar do candeeiro, o candeeiro é
uma coisa que chama muito a atenção das pessoas que vêm a minha casa… Elas
dizem que veio diretamente do filme da Rapunzel!! Outra coisa que me traz a
sensação de paz são as plantas nas varandas das casas, são lindas e as casas
têm cores suaves como o rosa claro, o bege, e a minha preferida, que é o azul
claro.
Ao longe, um rio largo e cristalino, traz-me tranquilidade. No verão,
vejo as crianças que se divertem a nadar como se fossem peixes.
Por fim, observo também uma montanha, onde muita gente da minha rua já
subiu pelo menos uma vez na vida, tendo chegado mesmo até lá ao topo. Dali de
cima, conseguimos ver quase a cidade inteira! É uma sensação muito boa mas
também mete medo!
Enfim, o que quero dizer é que sou uma sortuda por ter a paisagem que tenho à frente do meu quarto.
Ariana Ramos, 8º A
O mundo que nos rodeia
Quando acordo, abro a minha janela, sentindo o vento
fresco de fora, o céu nublado e a leve brisa fresca que me persegue sempre por
todos os cantos.
Vejo as casas ainda fechadas, os prédios de um amarelo suave que contrasta com o verde dos canteiros, mesmo em frente à minha casa.
Ao sentir a fragrância das flores que vejo e que cada
dia vou descobrindo mais, fico com vontade de as abraçar.
Eu tenho sempre curiosidade do que o futuro nos traz, e tenho esperança que um dia talvez o vento se torne aconchegante e a luz do sol volte a brilhar.
Por outro lado, por vezes, vejo meus sonhos a serem
realizados com algumas dificuldades, mas não consigo evitar de sentir medo de
qualquer coisa dar errado.
Enfim, as ondas
do mar me acalmam e espero poder ver o sol novamente…
a partir da minha janela dos sonhos.
Mónica, 8º A
O mundo que nos rodeia
Da minha janela observo uma rua sossegada, as casas amarelas com algumas paredes cobertas de trepadeiras e as varandas com várias plantas e flores. À frente da janela há um candeeiro antigo.
No rés-do-chão, das casas há lojas de lembranças do comércio tradicional local para os turistas que visitam a cidade.
A
rua aparenta ser estreita e desce até o rio. Do outro lado do rio, parece haver
umas montanhas com plataformas de vinhas.
O
movimento da rua durante a noite e o dia é quase o mesmo, durante o dia há
bastante movimento por conta dos turistas e pessoas locais que por ali
passeiam. E de noite tambem é movimentado por conta de festas que acontecem à
beira rio.
Paula Pereira, 8ºA
O mundo que nos rodeia
Da minha janela, eu vejo as casas que vão até ao rio,
as plantas cheias de vida nas varandas das casas e o rio azul que se entende
até o mar.
Eu sinto o vento fresquinho da manhã, o cheirinho de
pão quentinho acabado de fazer e o pequeno-almoço que a minha mãe acabou de preparar.
Quando abro a janela e olho para baixo, vejo pessoas
atarefadas a subir e a descer, a entrar e a sair, a subir e a descer, a entrar
e a sair das casas beges e amarelas ou apenas pessoas sem preocupações a
passear à beira do rio.
Enfim, quando abro a janela sinto-me inspirada para
viver outro dia.
Renata Silva, 8ºA
O mundo que nos rodeia
Da minha janela eu vejo casas construídas ao longo da rua. No lado direito, observo um canteiro de flores verdes com vermelho penduradas nas varandas das casas. No lado esquerdo, vejo menos plantas mas é igualmente bonito.
No fundo, observo um lago
com águas cristalinas rodeado por uma grande montanha que está escurecida por
um nevoeiro misterioso.
Em baixo, na rua, as
pessoas estão paradas a observar as montras das lojas e, no ar sente-se o
perfume intenso das flores dos canteiros. Na praça, ouve-se o barulho das
pessoas a falarem umas com as outras e, no minimercado, as pessaos provam as
frutas e escolhem-nas com cuidado antes de comprar.
No rio, as crianças saltam
para as águas quentes e cristalinas do lago, porque os dias e as noites de
verão são quentes.
Este lugar desperta em mim muita felicidade e eu queria que o meu quarto tivesse esta vista porque gostava de ver sempre que quisesse.
Rodrigo Caetano, 8ºB