sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Texto do Mês: "É dezembro..."

 É dezembro, tempo do frio, da chuva, da neve, mas também tempo de pensarmos no Outro e, por isso, tempo da amizade, do amor. 

O tema foi lançado e uma torrente de textos surgiu. Aqui ficam três dessas belas criações, que representam as vivências e memórias dos nossos alunos.



É dezembro…

Então quer dizer que é quase Natal!

A família toda junta e cheia de alegria.

A neve, as brincadeiras e os jogos em família.

Tudo está quase a chegar!

 

Todos vão às lojas,

comprar as prendas de Natal!

Mas não são só as prendas que contam,

mas, sim, estarmos juntos em harmonia e alegria.

                                                   Anabela Borges, 7ºB


Naquela noite fria de dezembro, fui a França visitar a minha avó. Ela vive numa grande cabana, no meio da floresta, tornando demorada a viagem até lá.

Quando cheguei, fiquei deslumbrado com as decorações que ela havia colocado. Luzes brilhantes como a luz do dia, bolas cintilantes como água cristalina e a maior e mais verde árvore que eu alguma vez tenha visto.

À hora de jantar, tínhamos preparado todo o tipo de iguarias, rabanadas, mousse de chocolate, amendoins torrados, pão com paté, aletria, rissóis, croquetes, e os pratos principais: bacalhau e polvo. Estava tudo uma delícia.

Fiquei o dezembro inteiro em casa da minha avó e a neve cobria tudo o que dava para ver, dos rios congelados pelo frio até aos pinheiros verdes típicos do norte.    

                                                                             Afonso Bento, 8ºB


Naquela noite fria de dezembro, estava na casa dos meus avós, a admirar as chamas que se formavam na lareira. Tinha na altura meia dúzia de anos. 

Consigo lembrar-me com precisão das histórias que o meu avô me contava da sua infância. Encontrava-me perdida naquelas palavras que construíram lembranças. Ele, já velhinho, sentado à frente da lareira, e eu deitada em seus braços à espera que o fim chegasse. Foi doloroso, mas sei que ele ficou orgulhoso das minhas conquistas. 

Agora, conto aos meus netos as histórias que o meu avô me contava com um brilho nos olhos e sei que eles continuarão a contar de geração em geração.

                                                                           Joana Silva, 8º B