Viagem no Tempo
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Autor: Rafael Cruz |
Os alunos do 6.º A, a terminar o 1.º período, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal, em articulação com Educação Visual, viajaram no tempo até à Restauração da Independência. Uns escreveram imaginando serem nobres a participar na conspiração contra o domínio filipino. Outros preferiram desenhar e pintar o retrato de D. João IV.
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Autor: Miguel Viela |
A
grande restauração da independência
Eu era um nobre,
estávamos a poucos dias do nosso grande plano, que era o seguinte: “ Eu entrava
no armazém dos equipamentos, roubava uma armadura e um mosquete, e quando
chegasse o grande dia, que era 1 de dezembro, nós arrombaríamos a porta e, com
outros nobres, aclamaríamos como rei o duque de Bragança, e expulsaríamos a
vice-rainha, a duquesa de Mântua.”
O dia em que eu
roubava aqueles equipamentos finalmente chegara. Era de noite, por volta das
22h. Eu disse aos guardas que ia fazer um inventário. Eles deixaram-me entrar,
mas foram comigo. Então, peguei numa espada, executei-os, escondi os corpos,
vesti a armadura de um deles, peguei no mosquete e fui-me embora. Precisava de
descansar, mas não fui para casa, fui para um campo e dormi debaixo de uma
árvore.
O dia finalmente chegara.
Mandei um pombo de correio com uma carta a dizer o seguinte: “Encontrem-me atrás
do palácio por volta das duas horas da tarde, estarei a usar uma armadura e com
um mosquete nas mãos “. Passados dez minutos, todos já estávamos lá. Fomos para
a frente do palácio e eu, com a ajuda de outro nobre, arrombámos a porta. Estavam
lá vinte soldados em formação de combate. Nós fizemos a nossa formação de
combate e, cada um, com a sua espada e o seu coração, lutámos até não restar
nenhum inimigo. Quando os derrotámos, fizemos um ultimato à duquesa de Mântua:
- Podemos fazer isto
a bem, nesta versão, Vossa Senhoria vai embora e aclama o duque de Bragança
como rei, ou a mal, nós executamo-la e aclamamos o duque de Bragança como rei.
A duquesa escolheu
sair a bem, sem força bruta, nós cumprimos a nossa promessa e deixámo-la ir.
Uns dias depois
deste acontecimento, chegara a hora da aclamação pública do duque de Bragança,
que a partir daí passou a ser conhecido como D. João IV. Celebrámos com um
grande banquete, e agora somos conhecidos como os “Restauradores da paz”.
E, assim, acaba uma etapa da história da Restauração da Independência de Portugal.
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Autora: Marisol Silva |
Eu era um nobre na
missão mais importante de todas, era a Restauração da Independência de
Portugal!
Espanha estava em
guerra com a França, Holanda e a Inglaterra. Decidimos que era o momento
perfeito.
Eu e outros nobres
reunimo-nos em Lisboa.
O duque, esperto,
mandou uma mensagem em código, para que se fosse apanhada por um espião, não
entendesse nada. Agora, era o momento sério, a invasão do palácio onde estava a
duquesa de Mântua. Estava a sentir a impressão de que se isso não resultasse,
seria um grande problema.
Entrámos no palácio
secretamente, sem ninguém nos ver. A minha missão era matar uns guardas
silenciosamente.
Entrámos nos
aposentos onde estava a vice-rainha, obrigámo-la a renunciar ao cargo e festejámos
pelo novo rei, D. João IV.
Portugal restaurou a independência.
Ibrahim Almannaa, 6.ºA
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Autor: Diego Andrade |
No dia 1 de dezembro de 1640
invadimos o palácio onde se encontrava a Duquesa. Subimos as escadarias do paço
em corrida e entrámos na sala da guarda, apanhando os soldados de surpresa pois
estávamos vestidos tal como eles. Dirigimo-nos à varanda do palácio e gritei
com todas as minhas forças:
- Liberdade! Liberdade! Viva El-Rei D. João IV! O Duque de
Bragança é o nosso legítimo rei!
Senti-me livre como um pássaro a voar sem destino. Todo o receio e ansiedade desapareceram assim que concluímos esta incrível e árdua missão.
Renata Remelgado, 6.º
A