quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

 Viagem no Tempo


Autor: Rafael Cruz


Os alunos do 6.º A, a terminar o 1.º período, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal, em articulação com Educação Visual, viajaram no tempo até à Restauração da Independência. Uns escreveram imaginando serem nobres a participar na conspiração contra o domínio filipino. Outros preferiram desenhar e pintar o retrato de D. João IV.

Autor: Miguel Viela


A grande restauração da independência

Eu era um nobre, estávamos a poucos dias do nosso grande plano, que era o seguinte: “ Eu entrava no armazém dos equipamentos, roubava uma armadura e um mosquete, e quando chegasse o grande dia, que era 1 de dezembro, nós arrombaríamos a porta e, com outros nobres, aclamaríamos como rei o duque de Bragança, e expulsaríamos a vice-rainha, a duquesa de Mântua.”

O dia em que eu roubava aqueles equipamentos finalmente chegara. Era de noite, por volta das 22h. Eu disse aos guardas que ia fazer um inventário. Eles deixaram-me entrar, mas foram comigo. Então, peguei numa espada, executei-os, escondi os corpos, vesti a armadura de um deles, peguei no mosquete e fui-me embora. Precisava de descansar, mas não fui para casa, fui para um campo e dormi debaixo de uma árvore.

O dia finalmente chegara. Mandei um pombo de correio com uma carta a dizer o seguinte: “Encontrem-me atrás do palácio por volta das duas horas da tarde, estarei a usar uma armadura e com um mosquete nas mãos “. Passados dez minutos, todos já estávamos lá. Fomos para a frente do palácio e eu, com a ajuda de outro nobre, arrombámos a porta. Estavam lá vinte soldados em formação de combate. Nós fizemos a nossa formação de combate e, cada um, com a sua espada e o seu coração, lutámos até não restar nenhum inimigo. Quando os derrotámos, fizemos um ultimato à duquesa de Mântua:

- Podemos fazer isto a bem, nesta versão, Vossa Senhoria vai embora e aclama o duque de Bragança como rei, ou a mal, nós executamo-la e aclamamos o duque de Bragança como rei.

A duquesa escolheu sair a bem, sem força bruta, nós cumprimos a nossa promessa e deixámo-la ir.

Uns dias depois deste acontecimento, chegara a hora da aclamação pública do duque de Bragança, que a partir daí passou a ser conhecido como D. João IV. Celebrámos com um grande banquete, e agora somos conhecidos como os  “Restauradores da paz”.

E, assim, acaba uma etapa da história da Restauração da Independência de Portugal.

 Rodrigo Rajão, 6.ºA


Autora: Marisol Silva



Eu era um nobre na missão mais importante de todas, era a Restauração da Independência de Portugal!

Espanha estava em guerra com a França, Holanda e a Inglaterra. Decidimos que era o momento perfeito.

Eu e outros nobres reunimo-nos em Lisboa.

O duque, esperto, mandou uma mensagem em código, para que se fosse apanhada por um espião, não entendesse nada. Agora, era o momento sério, a invasão do palácio onde estava a duquesa de Mântua. Estava a sentir a impressão de que se isso não resultasse, seria um grande problema.

Entrámos no palácio secretamente, sem ninguém nos ver. A minha missão era matar uns guardas silenciosamente.

Entrámos nos aposentos onde estava a vice-rainha, obrigámo-la a renunciar ao cargo e festejámos pelo novo rei, D. João IV.

Portugal restaurou a independência.

           Ibrahim Almannaa, 6.ºA


           
                         Autores, da esquerda para a direita: Paula Pereira e David Lemos   


                     
                               
   
                Autor: Vicente Silva                                           Autor. João Oliveira



     Autores da esquerda para a direita: Beatriz Barbosa, Rodrigo Ribeiro e Ariana Ramos



                     
Autor: Diego Andrade
Olá, eu sou um nobre e participei na invasão ao palácio da vice-rainha de Portugal, a duquesa de Mântua. Foi uma missão muito complicada e muito complexa. Eu e os meus corajosos companheiros criámos um grupo de nobres e conspirámos em Lisboa a restauração da independência pois os portugueses estavam descontentes.

No dia 1 de dezembro de 1640 invadimos o palácio onde se encontrava a Duquesa. Subimos as escadarias do paço em corrida e entrámos na sala da guarda, apanhando os soldados de surpresa pois estávamos vestidos tal como eles. Dirigimo-nos à varanda do palácio e gritei com todas as minhas forças:


- Liberdade! Liberdade! Viva El-Rei D. João IV! O Duque de Bragança é o nosso legítimo rei!

Senti-me livre como um pássaro a voar sem destino. Todo o receio e ansiedade desapareceram assim que concluímos esta incrível e árdua missão.


Renata Remelgado, 6.º A