A Semana da Leitura foi assinalada na nossa Escola através de diversas iniciativas, conforme já noticiámos. Uma delas é já uma tradição, sempre muito apreciada e participada. Trata-se do Concurso Literário, este ano apenas com prémios na modalidade da poesia.
Deixamos a todos os nossos queridos poetas muitos parabéns, esperando que continuem a amar a poesia, lendo-a e escrevendo-a pela vida fora. Eis os nossos vencedores e os seus poemas:
Professores (1º prémio)
Mar
Mar, meu lugar
Onde a tua largura líquida
Me sitia, qual muralha,
Enquanto tento decifrar o teu mistério.
Mar, minha permanente viagem
Onde, em vão, procuro o barco
Que me leve à compreensão do
Tempo.
Mar, interminável
De vagas e de espuma.
Dá-me o porto de abrigo
Para a minha alma cansada.
Que seja branco,
De pequenas casas,
Desde a falésia até à praia.
Onde o esquecimento do Tempo seja
Possível.
Professora Ana Paula Alves
Deixamos a todos os nossos queridos poetas muitos parabéns, esperando que continuem a amar a poesia, lendo-a e escrevendo-a pela vida fora. Eis os nossos vencedores e os seus poemas:
Professores (1º prémio)
Mar
Mar, meu lugar
Onde a tua largura líquida
Me sitia, qual muralha,
Enquanto tento decifrar o teu mistério.
Mar, minha permanente viagem
Onde, em vão, procuro o barco
Que me leve à compreensão do
Tempo.
Mar, interminável
De vagas e de espuma.
Dá-me o porto de abrigo
Para a minha alma cansada.
Que seja branco,
De pequenas casas,
Desde a falésia até à praia.
Onde o esquecimento do Tempo seja
Possível.
Professora Ana Paula Alves
2º Ciclo (1º prémio)
Golfinho
Tão pequeno mas tão grande
Tão liso mas tão brilhante
Tão suave mas tão sentido
Tão andante e viajante.
Nadador melhor salvador
Quase voador como o vento
Hilariante como o canto
Navegador como o sentimento.
Lindo, batente como o coração
Respira com grandes pulmões
Brinca como as crianças
Dança com as canções.
Tatiana Vanessa Maia, 6ºA
2º Ciclo (2º prémio)
A Serpente Marinha
Gigante é o meu corpo
Que parece uma longa estrada.
Temível sou eu
Ou terrível, como dizem os marinheiros.
Sou capaz de envolver um veleiro
Pelas profundezas do mar,
Se ele me irritar.
Mas é no mistério que eu vou ficar.
Pedro Alves, 6ºA
Golfinho
Tão pequeno mas tão grande
Tão liso mas tão brilhante
Tão suave mas tão sentido
Tão andante e viajante.
Nadador melhor salvador
Quase voador como o vento
Hilariante como o canto
Navegador como o sentimento.
Lindo, batente como o coração
Respira com grandes pulmões
Brinca como as crianças
Dança com as canções.
Tatiana Vanessa Maia, 6ºA
2º Ciclo (2º prémio)
A Serpente Marinha
Gigante é o meu corpo
Que parece uma longa estrada.
Temível sou eu
Ou terrível, como dizem os marinheiros.
Sou capaz de envolver um veleiro
Pelas profundezas do mar,
Se ele me irritar.
Mas é no mistério que eu vou ficar.
Pedro Alves, 6ºA
2º Ciclo (3º prémio)
Sereia
Meus olhos azuis
Meus cabelos lilases…
Eu sou o encanto
De todas as cidades
Nas profundezas do mar
Ou na praia ou no areal
Tu podes ser uma ilusão
E poderei eu ser real?
Sílvia Monteiro, 6ºA
Sereia
Meus olhos azuis
Meus cabelos lilases…
Eu sou o encanto
De todas as cidades
Nas profundezas do mar
Ou na praia ou no areal
Tu podes ser uma ilusão
E poderei eu ser real?
Sílvia Monteiro, 6ºA
3º Ciclo (1º prémio)
As Memórias
Absorve a chuva que nele se dissolve,
Absorve a luz do sol que nele se desvanece
Absorve as imagens que nele se reflectem.
E no seu mais longínquo profundo,
Guarda tudo o que ouve, tudo o que vê
Guarda a sua fúria, o seu prazer,
Guarda o que a chuva traz e o que o sol desfaz.
Andreia Santos, 8ºA
As Memórias
Absorve a chuva que nele se dissolve,
Absorve a luz do sol que nele se desvanece
Absorve as imagens que nele se reflectem.
E no seu mais longínquo profundo,
Guarda tudo o que ouve, tudo o que vê
Guarda a sua fúria, o seu prazer,
Guarda o que a chuva traz e o que o sol desfaz.
Andreia Santos, 8ºA
3º Ciclo (2º prémio ex-aequo)
O Mar
Queriam uma única palavra
Que tudo pudesse significar.
Foi então que deram nome ao azul,
E originou a palavra “Mar”!
Catarina Marques, 9ºA
3º Ciclo (2º prémio ex-aequo)
“O mar apaga o fogo”
O mar apaga o fogo
que existe na alma.
É a saudade que aperta,
quando me sinto deserta.
Muitas lágrimas são levadas,
pelas ondas do mar.
São as vidas perdidas,
que nos fazem chorar.
Tristes desilusões o mar ouviu
Uma vida acabada ele sentiu.
Quando eu estou no mar,
Ponho-me a pensar
Como é que este amor
Pôde acabar?
Mariana Monteiro, 7ºA
O Mar
Queriam uma única palavra
Que tudo pudesse significar.
Foi então que deram nome ao azul,
E originou a palavra “Mar”!
Catarina Marques, 9ºA
3º Ciclo (2º prémio ex-aequo)
“O mar apaga o fogo”
O mar apaga o fogo
que existe na alma.
É a saudade que aperta,
quando me sinto deserta.
Muitas lágrimas são levadas,
pelas ondas do mar.
São as vidas perdidas,
que nos fazem chorar.
Tristes desilusões o mar ouviu
Uma vida acabada ele sentiu.
Quando eu estou no mar,
Ponho-me a pensar
Como é que este amor
Pôde acabar?
Mariana Monteiro, 7ºA