Foto: Equipa da Biblioteca
Fiz-me de carvalho e de pinho
Fiz-me de carvalho e de pinho,
Edifiquei-me numa ausência
E nos braços vi um ninho
Que mantinha a minha essência.
Aos errantes dei alento,
dei a sombra e a frescura,
Mas o frio e o desalento
Delegaram-me amargura.
Já não sou a força agreste
que os céus tanto amavam.
Sou um mártir e a peste
que os antigos adoraram.
Minhas folhas são lembranças
De uma vida sem paixão
Minhas flores não abriram
E adornaram-me o caixão.
Professor Paulo Alexandre Ribeiro (E. B. 1/JI do Viso)
Fiz-me de carvalho e de pinho,
Edifiquei-me numa ausência
E nos braços vi um ninho
Que mantinha a minha essência.
Aos errantes dei alento,
dei a sombra e a frescura,
Mas o frio e o desalento
Delegaram-me amargura.
Já não sou a força agreste
que os céus tanto amavam.
Sou um mártir e a peste
que os antigos adoraram.
Minhas folhas são lembranças
De uma vida sem paixão
Minhas flores não abriram
E adornaram-me o caixão.
Professor Paulo Alexandre Ribeiro (E. B. 1/JI do Viso)