segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

«O meu livro de cabeceira»



O livro que escolhi para este trabalho foi «A Família de Nazaré», o vigésimo sexto livro da colecção “Profissão: Adolescente”, de Maria Teresa Maia Gonzalez. Tem cerca de 150 páginas. É um título de literatura juvenil, publicado em 2004 pela editora DIFEL. Considero-o um bom livro, porque se foca numa família numerosa e muito unida. Trata-se da família Santos, constituída por nove elementos: Francisco, o pai; Maria Lúcia, a mãe; Alberto, o avô; Zé Luís, Nazaré, Sofia, Jorge, Frederico e Nina, que são os filhos.

No início, vemos que Jorge, um dos filhos do meio, tem uma fascinação por escrever. Ele começa, logo ao virar da página, por nos mostrar uma composição sobre as suas férias de Verão, que tinha feito para a aula de Língua Portuguesa e, ao longo do livro, vai escrevendo no seu diário. Depois, percebemos que Francisco está desempregado e que Maria Lúcia é que única que trabalha para sustentar a família. Sabemos também, ainda no primeiro capítulo, que Nina tem trissomia 21 e que o Avô Alberto se mudou para casa de Francisco e Maria Lúcia porque a Avó Estefânia tinha falecido e estes não o queriam deixar sozinho.

Ficamos a saber que toda a gente se ajuda naquela casa, seja com os trabalhos, seja com o jantar, seja com as limpezas. Por vezes, Nazaré até vai buscar e levar o irmão mais novo, Frederico, à catequese. Pelo caminho, costuma responder às perguntas que o menino faz.

Zé Luís decide arranjar um emprego numa pizaria, como forma de ajudar os pais nas despesas. Depois de Zé Luís lhe contar, Francisco, muito comovido, abraça o filho e diz-lhe o quão orgulhoso está. Mas Nazaré também tenta ajudar os pais, arranjando uma vez por semana o jardim de dona Elisa, uma amiga da família, visto que esta já não o pode fazer sozinha, por causa da idade.

Ainda nesta obra, vemos Sofia sempre a pedir dinheiro emprestado à irmã mais velha para ir passear com os amigos, porque não quer pedir aos pais, sabendo dos problemas financeiros. Francisco acaba por dar explicações de Matemática e arranjar emprego como professor.

O livro acaba com Nazaré tirando muitas fotografias com a máquina fotográfica que Guilherme, um amigo, lhe tinha dado como presente de Natal, isto na festa do quarto aniversário de Nina – que é no mesmo dia que a Véspera de Natal.

Carolina Gonçalves do Souto Teixeira, nº 7, 9º A