Tal como noticiámos anteriormente, a nossa Biblioteca foi palco na passada quinta-feira à noite, dia 23, de um sarau de música e de poesia, como forma de lembrar a passagem de mais um Dia Mundial do Livro e também mais um aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974.
Tal como em Dezembro, foram muitos os pais e alunos que participaram no serão, enchendo o auditório, que começou por escutar as boas-vindas da coordenadora do Projecto da Biblioteca Escolar e Centro de Recursos. A professora Emília Pinho agradeceu a presença de todos, enaltecendo o interesse dos pais e o significado da ocasião: “Este será um encontro sobre livros e sobre a liberdade! Os livros implicam a liberdade e nada mais próprio do que festejar a conquista e a existência de ambos, sobretudo com os nossos jovens alunos!”.
Tal como em Dezembro, foram muitos os pais e alunos que participaram no serão, enchendo o auditório, que começou por escutar as boas-vindas da coordenadora do Projecto da Biblioteca Escolar e Centro de Recursos. A professora Emília Pinho agradeceu a presença de todos, enaltecendo o interesse dos pais e o significado da ocasião: “Este será um encontro sobre livros e sobre a liberdade! Os livros implicam a liberdade e nada mais próprio do que festejar a conquista e a existência de ambos, sobretudo com os nossos jovens alunos!”.
De resto, a sessão foi preparada com todo o cuidado, recebendo a visita de Aurelino Costa, declamador que se tem notabilizado nas edições das Correntes de Escrita, na Póvoa de Varzim, e que deliciou a assistência com poemas conhecidos da Literatura Portuguesa, especialmente de José Régio, Miguel Torga, Pessoa e Camões, acompanhado à guitarra pelo nosso colega Rui Leal.
Momento especial juntou alunos, pais e professores na leitura de poemas e textos em prosa (da própria autoria uns, de poetas conhecidos outros) alusivos à liberdade, tendo-se-lhes juntado o Clube de Poesia que lembrou precisamente através dos versos a transição entre o antes e o pós-democracia.
Sobre a liberdade falou igualmente o professor João Ricardo Lopes, que leu uma crónica sua a propósito desta conquista, divertindo a plateia com a narrativa da sua infância e o modo como conheceu o significado desta palavra.
A música não faltou, com os alunos do 2º ciclo a interpretarem em flauta temas como o «Hino da Amizade» de Beethoven e com dois jovens convidados a recordarem a música de intervenção de Zeca Afonso, um dos nomes que a Revolução dos Cravos eternizou.
Interpretando temas deste cantautor finalizou o serão o professor António Abílio dos Santos, que passou em revista algumas das canções e letras mais emblemáticas do mestre, findando-se a noite com os presentes a entoarem, saudosos, o «Grândola, Vila Morena».
