sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Hora do Conto...



No âmbito do programa da «Hora do Conto», chegaram estes (belos) poemas, inspirados na obra «Hipopóptimos: uma História de Amor» de Álvaro Magalhães

A erva

Era um jovem hipopótamo
Com cerca de três mil quilos nada poéticos.
Tinha no coração
Uma erva nunca sentida.

Tivera sido rapaz,
Agora em hipopótamo se transformava.
Mulher gorda lhe abriu os olhos
À rara que transportava.

Lembrara-se da corrida
Por que tanto ansiava.
Para os olhos da rapariga

Mara Morais 7º D nº 12


Hipopótamos como ele eu nunca vi

Hipopótamos como ele eu nunca vi
Inteligente, querido, fofinho
Podia estar muito gordo
Ou então muito cheio
Podia ser cinzento e ter olhos pequeninos
Ou estar muito doente
Também, com aquele tamanho, que lhe havia de pegar?
Amor, raiva, frustração?
Medo, mentira, ilusão? Não!
O que ele queria era sonhar!

Mariana Alves


Dedicadamente olhar

Será que aceitara
O ponto de vista da mulher gorda?
Será que a rapariga ruiva
Irá aceitar o segredo escondido?

Com cerca de três mil quilos nada poéticos,
Era uma vez um jovem hipopótamo.
Apaixonado pela rapariga ruiva,
Assim, amor proibido será.

Mara Morais 7º D nº12