Os alunos do 8.º B têm um clube de leitura chamado É desta que leio livros!
Depois de lerem os livros, discutem-nos e refletem sobre os seus temas. Por vezes, da discussão oral passam à expressão escrita. Os textos publicados, a partir da leitura de Vanessa vai à Luta de Luísa Costa Gomes, são disso um justo exemplo.
Nos dias de hoje ainda existe discriminação, quer seja de género, social, racial ou religiosa, no entanto vou debruçar-me em particular sobre a desigualdade de género.
Em primeiro lugar acho que todas as crianças podem brincar com qualquer brinquedo quer seja de menina ou de menino. Também considero que todas as pessoas podem exercer qualquer profissão, independentemente do género, mas nem toda a gente concorda, por isso nem sempre as mulheres são bem aceites ou remuneradas.
Em segundo lugar não concordo com a desigualdade salarial, pois julgo que qualquer homem ou mulher deve receber o mesmo salário. Sendo que a desigualdade salarial se deve em grande parte à licença de maternidade.
Em terceiro lugar não concordo com o facto de muitas mulheres, para além de serem vítimas de assédio sexual (mais facilmente do que um homem), sofrerem mais as consequências do que o agressor. Muitas mulheres acabam por ficar caladas, pois se falarem podem acabar com a sua carreira profissional e pode até não voltar a arranjar emprego, sujeitando-se a mais agressões de tal forma que se torna um hábito.
Concluindo, com base nestes argumentos expostos e como afirmei em cima, continua a haver muita descriminação principalmente de género.
Maria Francisca
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Na minha opinião, atualmente ainda há muita discriminação em relação aos direitos das raparigas e dos rapazes e, por isso eu acho que a desigualdade de género ainda é muito evidente.
Em primeiro lugar, nota-se que por exemplo que ao nível dos cargos políticos há muito mais homens que mulheres. Nota-se está diferença também a nível dos cargos de chefia nas empresas que são normalmente ocupados por homens. A nível do desporto há desportos mais direcionados para raparigas e outros para rapazes. Nos clubes desportivos normalmente não se vê muito equipas mistas, por exemplo o futebol é mais direcionado para os rapazes.
Em segundo lugar, desde muito cedo ainda em bebés há brinquedos e cores de roupas que também promovem esta desigualdade de género.
Concluindo, apesar de se notar uma melhoria na desigualdade entre raparigas e rapazes ainda há muito caminho a percorrer.
Matilde Queiroz
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Na minha opinião, hoje em dia ainda existe muita discriminação na sociedade e de vários tipos, como, por exemplo, discriminação social, desigualdade de género e muitas outras.
Eu acho que, antigamente, existia muita desigualdade de género na sociedade, mas hoje me dia já não existe tanto.
Por um lado, ainda existem muitas crianças e até adultos a fazerem divisão entre “coisas de meninos” e “coisas de meninas”, como, por exemplo, os brinquedos e a cor das roupas.
Por outro lado, atualmente muitas mulheres têm cargos e salários inferiores aos dos homens, trabalhando ambos na mesma função e as mesmas horas. A desigualdade encontra-se aqui ainda mais acentuada, porque as mulheres passam muitas mais horas a trabalhar nas tarefas domésticas e a cuidar dos filhos. Parece que a sociedade estipulou que é responsabilidade das mulheres cuidar dos filhos e da lida da casa, mais do que os homens.
Conclusão, considero que somos todos iguais independentemente da cor da pele, da aparência física, da religião, da orientação sexual, do género e da situação económica em que se encontram.
Leonor Queiroz
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Na minha opinião, nos dias de hoje ainda existe discriminação de género sobre a aparência física, como os estereótipos. Existem várias pessoas que consideram que só por usarmos roupa cor de rosa, maquilhagem ou cabelo comprido somos meninas e que gostar de carros e futebol é só para meninos.
Por um lado, usar maquilhagem e cabelo comprido é mais comum ver em mulheres, mas também é normal ver em rapazes porque existem vários rapazes que gostam de maquilhagem e cabelo comprido.
Por outro lado, existem raparigas que não gostam de maquilhagem nem de cabelo comprido nem de cor de rosa e que gostam de futebol e de carros e de outras atividades que normalmente são realizadas pelos homens, no entanto não vejo qualquer problema já que penso que nem todos têm os mesmos gostos ou preferências.
Concluindo, não existem cores específicas para os géneros nem coisas só para rapazes nem coisas só para raparigas. Toda a gente tem direito a usar o que gosta e gostar de várias coisas que dizem que é apenas para o género oposto sem ser julgado.
Inês Santos
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Na minha opinião, hoje em dia, a discriminação racial está a tornar-se um problema.
Em primeiro lugar, houve um problema nos Estados Unidos em maio de 2020 com um homem, (de raça negra) que pagou com notas falsas e, em vez da polícia levá-lo para a esquadra, meteram-no debaixo do carro com o joelho em cima do pescoço até ele ficar sem ar e acabar por morrer. E eu considero essa atitude muito incorreta, só por ele ser negro.
Em segundo lugar, nalguns países, antigamente, se um homem de raça negra cometesse um crime, tinha uma pena ou um castigo maior do que um homem branco, o que acho muito injusto só por ter nascido com um tom de pele mais escuro.
Em terceiro lugar, alguns jogadores e atletas de raça negra, são por vezes, alvos de insultos e racismo, apesar de serem tão bons ou melhores que outros de outras raças, por isso penso que quem insulta tem que ser punido exemplarmente.
Concluindo, a discriminação racial é um ato inadmissível, porque todos os humanos são iguais, ninguém é diferente de ninguém por causa da cor da pele.
Tomás Pinto
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Na minha opinião, a desigualdade
de género ainda está muito presente na comunidade, mas a situação evoluiu
bastante. Antigamente a mulher era vista como dona de casa e não podia ter um
trabalho, senão seria mal vista pela comunidade. Hoje em dia, a mulher já pode
ter um trabalho sem ser pressionada pela sociedade. Por exemplo, uma mulher já
pode ser aceite na C.C (comunidade científica) sem ter de esconder ou mentir.
Consideremos a Madame Marie Curie que foi tão importante para a física e para a
medicina e que teve de dizer que o trabalho era do seu marido, ou até mesmo
Jeanne d’Arc que foi uma excelente general francesa, mas quando descobriram que
era uma mulher foi queimada na fogueira.
Podemos considerar que uma mulher
trabalha, em média, duas horas a mais do que um homem em tarefas domésticas, o
que é injusto e acaba por refletir a desigualdade de género. No entanto, o
homem já começa a tomar a iniciativa de partilhar as tarefas domésticas.
Em conclusão, apesar de ainda existir
desigualdade de género a situação está cada vez melhor.
Benedita Rocha