quinta-feira, 4 de junho de 2020

O Poema aqui publicado foi feito a partir de um desafio lançado numa aula de História e Geografia de Portugal do 5.º Ano, do #EstudoEmCasa, a propósito do tema da Expansão Portuguesa.

POEMA

Era um sonho português
Aumentar o nosso império
D. João II sonhou
E o sonho tornou-se sério

Travou-se uma disputa
Acesa com Castela
Com Colombo no meio
Lá içamos a vela

Ao serviço de Castela
Às Antilhas chega Colombo
 Mas com o tratado de Alcaçovas
Alguém iria dar um tombo

Como ninguém resolvia
De quem era o território descoberto
Interveio o papa Alexandre VI
Pondo a solução no lugar certo

Criado o tratado de Tordesilhas
Dividiu-se o mundo a meio
Com a questão resolvida
Avançamos de peito cheio


Morre D. João II
Sem o sonho realizar
Vem D. Manuel I
E o sonho continua a andar

De descobertas e conquistas
O império vai crescendo
Com as nossas naus
A história vai-se fazendo

A India descobrimos
E ao Brasil chegamos
Com o Vasco e o Pedro
O sonho realizamos

Miguel Viela, 5.º A (em colaboração com o pai)


Na página “Gosto de Escrever” publicamos um conjunto de trabalhos escritos pelos alunos do 5.º A, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal. Sob o espírito da época estudada – a sociedade portuguesa nos séculos XIII e XIV – os alunos, com a orientação da professora Ana Paula Alves, foram convidados a viajar no tempo...

Entrem também nesta viagem, começando com a leitura deste texto.


O camponês ou camponesa
  
            Eu sou a Renata. Sou uma camponesa e vivo na terra do rei.
          Levanto-me todos os dias muito cedo, mal o sol começa a espreitar. Trabalho tanto nos casais como na reserva, por isso só paro de trabalhar para comer e dormir.
         Apesar de trabalhar muito, considero-me uma camponesa feliz. E divirto-me sempre muito nas festas religiosas, nas feiras e canto e danço.
            As minhas roupas são simples, sou eu mesma que as faço, com linho ou com lã, mas tento sempre dar-lhes um toque especial.
            A minha alimentação é baseada em pão e vinho, mas também como legumes, ovos e toucinho de vez em quando. Carne só no Natal ou em festas muito especiais.   A minha casa é feita de madeira e o chão é de terra batida. Durmo sobre a palha e adoro aquecer-me à lareira.

                                                                                                               Renata Remelgado, 5.º A