O
Poema aqui publicado foi feito a partir de um desafio lançado numa aula de
História e Geografia de Portugal do 5.º Ano, do #EstudoEmCasa, a propósito do tema da Expansão Portuguesa.
POEMA
Era um sonho português
Aumentar o nosso império
D. João II sonhou
E o sonho tornou-se sério
Travou-se uma disputa
Acesa com Castela
Com Colombo no meio
Lá içamos a vela
Ao serviço de Castela
Às Antilhas chega Colombo
Mas
com o tratado de Alcaçovas
Alguém iria dar um tombo
Como ninguém resolvia
De quem era o território descoberto
Interveio o papa Alexandre VI
Pondo a solução no lugar certo
Criado o tratado de Tordesilhas
Dividiu-se o mundo a meio
Com a questão resolvida
Avançamos de peito cheio
Morre D. João II
Sem o sonho realizar
Vem D. Manuel I
E o sonho continua a andar
De descobertas e conquistas
O império vai crescendo
Com as nossas naus
A história vai-se fazendo
A India descobrimos
E ao Brasil chegamos
Com o Vasco e o Pedro
O sonho realizamos
Miguel
Viela, 5.º A (em colaboração com o pai)
Na página “Gosto de Escrever” publicamos
um conjunto de trabalhos escritos pelos alunos do 5.º A, no âmbito da
disciplina de História e Geografia de Portugal. Sob o espírito da época
estudada – a sociedade portuguesa nos séculos XIII e XIV – os alunos, com a
orientação da professora Ana Paula Alves, foram convidados a viajar no tempo...
O
camponês ou camponesa
Eu sou a Renata. Sou uma camponesa e vivo na terra do
rei.
Levanto-me todos os dias muito cedo, mal o sol começa a
espreitar. Trabalho tanto nos casais como na reserva, por isso só paro de
trabalhar para comer e dormir.
Apesar de trabalhar muito, considero-me uma camponesa
feliz. E divirto-me sempre muito nas festas religiosas, nas feiras e canto e
danço.
As minhas roupas são simples, sou eu mesma que as faço,
com linho ou com lã, mas tento sempre dar-lhes um toque especial.
A minha alimentação é baseada em pão e vinho, mas também
como legumes, ovos e toucinho de vez em quando. Carne só no Natal ou em festas
muito especiais. A minha casa é feita
de madeira e o chão é de terra batida. Durmo sobre a palha e adoro aquecer-me à
lareira.
Renata Remelgado, 5.º A